O meu gato detesta gatos: alternativas a um hotel para animais

Ah, os gatos. Adoramos estas criaturas independentes e donas de si. Às vezes, não largam o nosso colo; pedem brincadeiras, mimos e festinhas. Mas não nos devemos enganar: não há nada que um felino preze mais do que o seu espaço. Por isso, é complicado decidir onde deixar o nosso gato quando vamos de férias! Um hotel para animais é uma opção, mas nem sempre os gatos (especialmente os “filhos únicos”) se dão bem com outros gatos. E então, o que podemos fazer com estes antissociais?

Que alternativas existem a um hotel para animais?

Uns meses depois de adoptar a minha gata, uma bolinha de pêlo gorda, mimada e velhota, fui de férias. Sabíamos que não se dava bem com outros gatos - em particular, não se tinha dado bem com os outros gatos na casa da FAT (família de acolhimento temporário) que a acolheu antes de vir para nossa casa. Por isso, não queríamos arriscar deixá-la num hotel para animais onde teria que conviver com outros gatos 24 horas por dia. Mas que alternativas tínhamos a um hotel de animais?

Começámos a pensar em amigos e conhecidos que nos poderiam ajudar. Mas a maioria dos nossos amigos tem gatos ou cães, portanto não era uma resolução para o problema. A única forma de contornar a situação era pedir que viessem a nossa casa dar comida, água, mimo e limpar a caixinha (os gatos são exigentes, hein?), o que nos parecia maçador. Os nossos amigos não são exactamente nossos vizinhos, trabalham todo o dia e estávamos a “impingir-lhes” uma nova responsabilidade diária.

Então, decidimos contratar um pet sitter.

Em vez de pedir aos nossos amigos que fizessem viagens diárias a nossa casa que nem sempre encaixavam com a sua agenda, procurámos um pet sitter. Como não conhecíamos ninguém com esta profissão, procurámos online e acabámos por encontrar um pet sitter para gatos no Porto (se é do Sul, procure aqui). Combinámos que viria duas vezes a nossa casa para que a nossa gatinha não se sentisse sozinha, tivesse sempre água e comida frescas e a caixinha impecavelmente limpa.

Falámos com pet sitter, explicámos o que ela gosta e não gosta (o truque para que comece a ronronar automaticamente), dissemos qual a quantidade diária de comida e qual a sua favorita, mostrámos onde está a areia e tudo aquilo que pudesse vir a ser necessário, como a escova ou o soro fisiológico. Para nós, foi uma excelente experiência: passámos as nossas férias descansados e a velhota continuava feliz quando voltámos.