A importância da vacinação e desparasitação dos gatos
Os gatos são conhecidos por serem animais livres, que gostam de ser donos e senhores do seu espaço. Muitas pessoas sentem que é cruel prendê-los em casa e deixam, inclusive, que os seus felinos “dêem uma voltinha pela rua”. Se o seu gato costuma sair de casa, então a vacinação e a desparasitação são ainda mais importantes - saiba porquê!
Porquê desparasitar
Qualquer gato - mesmo os gatos que nunca saem de casa - pode ser contaminado por parasitas internos ou externos. Às vezes, somos nós próprios que trazemos parasitas na nossa roupa ou no nosso calçado e contaminamos os nossos animais domésticos sem querer. Mas para o gatos que andam na rua, é absolutamente imprescindível a desparasitação.
Sem isso, pode acabar com pulgas e carraças em casa - algo que deve evitar a todo o custo, pela saúde da sua família. A desparasitação externa deve ser feita 2 ou 3 vezes por ano e a desparasitação interna (para eliminar ténias, por exemplo) entre cada 2 a 3 meses nos gatos adultos. Aconselhe-se como seu veterinário sobre a dose adequada para o peso e idade do seu gato. É importante seguir as instruções para corresponder ao ciclo de reprodução dos parasitas.
Porquê vacinar
Os gatos devem ser vacinados em bebés: às 8 semanas, às 4 semanas e aos 6 meses. A partir daí, basta dar um reforço anual. Se o seu gato não sai de casa e não convive com outros gatos, é mais difícil contrair doenças felinas. No entanto, os gatos que saem de casa estão sempre em risco de ser contaminados com doenças infecto-contagiosas, como o calicivírus ou o herpes felinos (existe vacina para ambas).
Algumas doenças, como a FIV e a FeLV, são principalmente transmitidas através das lutas (se causarem feridas) e das relações sexuais, por isso esterilizar o seu gato diminui o risco de contrair estas doenças. Para a FIV não existe vacina, mas para a FeLV sim. Outra vacina que deve reforçar é a da panleucopénia, que pode ser fatal.
Vai viajar? A vacina contra a raiva deve ser reforçada se pretende viajar com o seu animal para fora de Portugal - como a raiva está erradicada em Portugal, não existe perigo de contágio. A maioria dos países exige que comprove que o seu animal está vacinado contra a raiva antes de passar a fronteira.
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