Pet Sitting para gatos: cuidados diferentes dos cães

No que diz respeito ao pet sitting, os cães exigem sempre mais cuidados do que os gatos. isto porque os cães precisam de passear todos os dias, às vezes mais do que uma vez por dia, e o pet sitter tem de despender muito mais tempo com o nosso patudo. No entanto, isso não significa que os gatos não exijam também cuidados próprios. Ou não fossem os felinos conhecidos pela sua exigência! 

Que cuidados deve ter no pet sitting para gatos?

Em primeiro lugar, é importante que a casa fique “cat-proof”. Se calhar o seu gatinho até é muito bem comportado, mas o que vai fazer quando estiver sozinho 23 horas por dia, a explorar a casa? Talvez seja prudente fechar alguns quartos para arranhar as camas ou proteger o sofá com mantas, por exemplo. Também é importante verificar se todas as janelas estão bem fechadas e que não tem acesso ao exterior.

De resto, convém explicar o território ao pet sitter. Há a hipótese do gatinho ficar assustado quando estiver sozinho. Nesse caso, onde se costuma esconder? É melhor deixar uma persiana sempre aberta, porque gosta de fazer banhos de Sol? Ou, pelo contrário, a casa fica demasiado quente se estiver sempre aberta? Tem de tomar decisões para deixar o gatinho o mais confortável possível durante todo o dia.

Falar com o pet sitter todos os dias

Outra questão importante é falar com o pet sitter todos dias. Há coisas que o pet sitter pode achar normais mas que são um comportamento estranho. Ninguém conhece melhor os gatos do que os tutores. Portanto, é bom saber se fez as necessidades, se fez chichi fora do sítio, se comeu, se miou, onde estava quando o pet sitter chegou. Este “check-in” serve não só para sossegar os tutores, mas também para detectar problemas precocemente.

A propósito, recomendo explicar ao pet sitter onde é que o gatinho gosta de festas, como escovar o pêlo e deixar alguns snacks, sejam as famosas Whiskas saquetas ou comida húmida. O pet sitter precisa de ganhar a confiança do nosso felino desconfiado o mais rápido possível e todos estes truques podem ajudar. O diálogo constante ajuda a acompanhar o processo e a ir ajustando estes truques.

⚠️ Quando estiver à procura de serviços de pet sitting em Lisboa, pergunte ao pet sitter se envia fotos e vídeos diariamente. Confirme as avaliações de clientes anteriores para se certificar que isto acontece e que tem sempre updates do seu gatinho. 

Deixe uma peça de roupa sua

Os gatos são animais de rotinas e que se guiam imenso pelo cheiro. Daí, uma das minhas recomendações é deixar pelo menos uma peça de roupa num local que o gato vai procurar, como o sofá ou a cama. O cheiro vai dar-lhe uma sensação familiar e de aconchego. Aliás, os cães não são muito diferentes neste aspecto. Se vai deixar o seu cão num hotel para cães em Lisboa, leve sempre uma t-shirt, uma manta ou qualquer coisa com cheiro a casa.

Arranje um medidor de comida

Uma das principais funções do pet sitter é dar água e comida aos seus gatos. Mas nem todos os gatos são iguais, nem o pet sitter conhece os seus hábitos. Por isso, é recomendável deixar um medidor para a comida seca. Desta forma, o pet sitter não passa fome, mas também a excede a quantidade recomendada (especialmente se o seu gatinho tiver um apetite voraz). 

Outra vantagem de deixar um medidor é ter uma noção mais real do que o gatinho realmente comeu. Se o pet sitter der a quantidade habitual e ainda houver croquetes na tigela, é sinal que comeu menos do que o habitual e está stressado. Pelo contrário, se comer a quantidade habitual, está tudo bem. 

Organize a documentação médica

Se tem um animal mais idoso ou com problemas de saúde, este passo é especialmente importante. Antes de ir de férias, diga ao pet sitter qual é o veterinário que deve contactar caso haja algum problema de saúde (por exemplo, se o gatinho vomitar várias vezes, se não estiver a comer, se tiver febre, etc). Além disso, organize toda a documentação médica, como o boletim de vacinas e a informação do microchip.